segunda-feira, 8 de julho de 2013

ASPECTOS GEOGRÁFICOS

Solo, vegetação, clima, relevo, hidrografia).

É complexa a distribuição dos solos existentes no Município. Destacam-se o Podzólico Vermelho-Amarelo textura argilosa e o Podzólico Vermelho-Amarelo equivalente eutrófico, textura argilosa; Latossolo amarelo distrófico  textura média e argilosa; Podzólico Vermelho-Amarelo textura média e Areia quartzosa; Gley Pouco Húmico eutrófico textura indiscriminada e Aluviais eutróficos, em associações
O município de Oriximiná é quase totalmente recoberto pela Floresta Densa, assumindo esta inúmeras variações de porte e composição, de acordo com a fisiografia, solos e teor de umidade. Entre essas feições ou subtipos, destacam-se a Floresta Densa dos platôs (altos e baixos), ao longo das margens do baixo curso do rio Trombetas; a Floresta Densa submontana em relevo aplainado, e em platô e relevo dissecado do Complexo Guianense e a Floresta Densa das baixas cadeias de montanhas.
Na margem do rio Amazonas, vegeta um complexo de campos intercalados com formações arbustivas e subarbustivas, características das zonas de inundações.
Em torno da cidade de Oriximiná, encontra-se a principal área alterada pelo desmatamento, onde vegetam, além dos cultivos de subsistência, pastagens artificiais e a Floresta Secundária.
Do mesmo modo, a ação das grandes companhias nas margens do rio Trombetas está produzindo grandes clareiras, cujo destino, em termos de recomposição vegetal, ainda não está assegurado na prática. A Mineração Rio Norte tem, em execução, um projeto de recomposição das áreas de lavra.
O relevo apresenta, ao Norte, áreas serranas de relevo expressivo e altitudes consideráveis, em torno de 800 metros. Na sua porção mediana, apresenta superfície pediplanada com colinas ravinadas e vales encaixados e, ao Sul, áreas aplainadas, sujeitas a inundações periódicas.
Morfoestruturalmente, suas formas de relevo estão inseridas nas unidades: Planalto Dissecado Rio Trombetas -Rio Negro, Planalto Rebaixado da Amazônia (do Médio Amazonas). Depressão Periférica do Norte do Pará, Planalto da Bacia Sedimentar do Amazonas e Planalto Dissecado Norte da Amazônia.
O principal rio do Município é o rio Trombetas que nasce ao Norte do Município, cujos formadores são os rios Poana e Anamu, este, por sua vez, sendo formado pelos rios Curiau e Maná. O rio Poana tem como seu mais importante afluente, o Cafuini. O rio Trombetas percorre todo o Município de Norte para o Sul e inflecte-se para o Sudeste. Após passar pela sede do Município, deságua no rio Amazonas, já próximo à sede de Óbidos e em terras desse município.
Todo o município de Oriximiná é servido pela rede hidrográfica do rio Trombetas, que corre em grande parte, em áreas cristalinas e apresenta uma densidade de drenagem considerável, formando em todos eles, uma série de cachoeiras e corredeiras que ocorrem no contato cristalino/sedimentar. São afluentes do rio Trombetas: os rios Turuna, Inambu ou Cachorro e o extenso Mapuera, pela margem direita; pela margem esquerda: o rio Cuminá ou Paru do Oeste ou Erepecuru, que é o afluente mais importante e que serve de limite natural Leste, entre os Municípios de Oriximiná e Óbidos, pertencendo a Oriximiná seus afluentes pela margem direita.
As características climáticas do Município não diferem muito das de sua região. A temperatura do ar é sempre elevada, com média anual de 25,6ºC e valores médios para as máximas e mínimas entre 21ºC e 22,5ºC.
Quanto à umidade relativa, esta apresenta valores acima de 80%, em quase todos os meses do ano.
A pluviosidade se aproxima dos 2.000 mm anuais. Entretanto é um tanto irregular durante o ano. As estações chuvosas coincidem com os meses de dezembro a junho e, as menos chuvosas, de julho a novembro.
O tipo climático da região é o Ami que se traduz como um clima, cuja média mensal de temperatura mínima é superior a 18ºC. Tem uma estação seca de pequena duração e amplitude térmica inferior a 5ºC, entre as médias do mês mais quente e do mês menos quente.
O excedente de água no solo, segundo o balanço hídrico, corresponde aos meses de fevereiro a julho, com um excedente de mais de 750mm, sendo março o mês de maior índice. A deficiência de água se intensifica entre agosto e dezembro, sendo setembro o mês de maior carência, ao se constatar em menos de 90mm.


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